continua após a publicidade

Foto: Otávio Praxedes/Agência Câmara

Maria Cristina Rachado estava presa há oito meses.

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a advogada Maria Cristina Rachado seja transferida para prisão domiciliar. Maria Cristina defende Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela está presa há oito meses sob a acusação de envolvimento com o crime organizado.

A transferência de Maria Cristina foi determinada pela 13.ª Câmara Criminal do TJ paulista. Por ser advogada, ela tem o direito constitucional de ficar presa em Sala de Estado Maior. Mas, segundo Mário de Oliveira Filho, responsável pela defesa de Maria Cristina, as vagas para prisão no local já estão preenchidas. Maria Cristina, então, vai para casa porque a Justiça entendeu que não há por que mantê-la presa. Maria Cristina foi presa em julho de 2006, acusada de formação de quadrilha, tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e porte ou uso de arma de fogo de uso restrito.

O Tribunal de Justiça começou a julgar o mérito do pedido de habeas corpus no dia 1º. Na ocasião, o desembargador San Juan França decidiu a favor da liberdade de Maria Cristina. A advogada foi presa em flagrante, mas o desembargador o considerou ato ilegal da autoridade policial e decidiu pelo relaxamento da prisão. O desembargador França Carvalho, que havia pedido vista do julgamento, apresentou seu voto ontem contra a liberdade de Maria Cristina. No entanto, decidiu que ela tem de ir para prisão domiciliar na falta de Sala de Estado Maior. Ele recebeu o apoio do desembargador René Ricupero. O pedido de liminar no habeas corpus já havia sido negado pelo próprio TJ paulista, pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal. As informações são do site da Revista Consultor Jurídico.

continua após a publicidade