Advogada de Marcola é presa por formação de quadrilha

A advogada Maria Cristina de Souza Machado, defensora de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, tentou se jogar do carro da polícia quando era levada ao Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado (Deic). Ela disse aos policiais que a prenderam hoje em sua casa que prefere morrer a ir para a prisão. Maria Cristina foi autuada em flagrante por formação de quadrilha armada. O motivo da prisão só foi divulgado pela polícia no fim do dia.

Casada com o delegado de polícia José Augusto Rachado, a advogada está sendo investigada pela Polícia Legislativa de Brasília por corrupção ativa e violação de sigilo. A pena para esse crime varia de 3 a 8 anos de prisão. Marcola é apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

O caso

Maria Cristina prestou depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas em maio, após ser acusada de comprar um CD com depoimentos sigilosos dos delegados paulistas do Deic Godofredo Bittencourt Filho e Ruy Ferraz em sessão da CPI e repassar o material a Marcola. A advogada, porém, negou ter comprado e repassado a gravação, ao contrário do que confessou o técnico de som Arthur Vinícius Pilastre Silva.

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