A advogada Maria Cristina Rachada, suspeita de ligação com o crime organizado, saiu na noite de ontem da Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto. Advogada de Marcos Willian Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), ela conseguiu a prisão domiciliar, que deverá ser cumprida em São Paulo, onde chegou no início da madrugada de hoje.
Maria Cristina pretende voltar à rotina de trabalho, que poderá ocorrer entre 8 e 20 horas. Ela não pode sair à noite ou de São Paulo sem autorização judicial. A liberdade de Maria Cristina foi concedida pelo Tribunal de Justiça (TJ), de São Paulo, e a advogada aguardará sentença em prisão domiciliar, um direito previsto no estatuto da advocacia que dá esse privilégio a juízes, promotores e advogados.
Maria Cristina responde a dezenas de processos e num deles teria pago propina a um funcionário terceirizado da Câmara Federal para obter cópias de depoimentos sigilosos de dois delegados que prestaram informações à CPI do Tráfico de Armas.