São Paulo – O número de vagas abertas no mercado de trabalho da região metropolitana de São Paulo chegou a 67 mil postos nos últimos doze meses. Esse número, no entanto, foi bem menor do que o total de pessoas que passaram a procurar um emprego. De acordo com o levantamento divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) em conjunto com a Fundação Seade, cem mil pessoas entraram, nesse período, para o contingente de desempregados. Os adolescentes na faixa entre 15 e 17 anos são maioria (18,1%), seguidos pelos não-chefes de domicílio (5,7%) e as pessoas com idade entre 25 e 39 anos (5,4%).
Em fevereiro, a taxa de desemprego subiu de 19,1% para 19,8%, o que corresponde a 1,9 milhão de desempregados na região, variação recorde da série histórica iniciada em 1985. O nível de ocupação caiu 1,4%, resultado de uma retração que se verificou em todos os setores. A área de serviços cortou 42 mil vagas, o comércio, 25 mil, a indústria, 21 mil, e os demais setores, incluindo a construção civil, 21 mil.
Quanto ao rendimento da classe trabalhadora, houve um revés, com oscilação negativa de 1,1% no rendimento médio real, que passou para R$ 987,00. O rendimento médio dos assalariados ficou estável pelo segundo mês consecutivo, em R$ 1.031,00.
Adolescentes são os mais afetados pelo desemprego em São Paulo
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