Administrador público pode ser preso

Os principais pontos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), elaborada pelo Ministério do Planejamento no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e aprovada pelo Congresso em maio de 2000, são o controle do endividamento público, o teto para gastos com pessoal, o corte de despesas e o estabelecimento de metas fiscais.

O administrador público – presidente, governadores, prefeitos, presidentes de tribunais federais e estaduais e do Legislativo das três esferas de governo – que não cumprir a lei pode perder seu cargo ou ficar inabilitado para concorrer em eleições.

Em alguns casos especiais, pode ir preso e por até quatro anos – caso faça dívidas que não tenha condições de pagar até o fim do mandato ou não tenha dinheiro em caixa para que o sucessor pague os débitos, por exemplo.

A LRF também fixou regras para o endividamento do setor público. Definiu tetos, estabeleceu que operações de crédito não podem superar as despesas em investimento e previu que os juros da dívida têm de ser pagos gradativamente com recursos da arrecadação e não por meio de novo endividamento.

A lei estabelece que aumento de gasto com pessoal tem de ser compensado com redução de outras despesas nessa área.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo