Administração dos Portos questiona preços de seguradoras

Depois de quase 30 anos, os portos de Paranaguá e Antonina acabam de reunir, em 8 volumes, todo seu levantamento patrimonial. O trabalho, executado em um ano, reuniu representantes do Ministério dos Transportes, do Governo do Estado e da Appa – Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, e teve por objetivo inventariar os bens e saber qual é o patrimônio da Appa que, até então, não fazia parte de registros técnicos e unificados. Os dados servirão, a partir de agora, para, entre outros objetivos, basear processos de licitação que necessitem informações sobre a estrutura física institucional do porto.

Segundo Eduardo Requião, superintendente da Appa, é terminada a farsa que corrompia o porto em relação ao seu patrimônio. Uma situação que trazia prejuízos à sua imagem e à sua atividade, porque não permitia que os seguros institucionais abrangessem o patrimônio realmente existente. ?Não aceitamos fingir que temos seguro e não aceitamos que empresas continuem fingindo que faziam o seguro do porto. Durante anos, a Appa pagou por seguros que não seguravam o patrimônio. E agora, depois de discursos levianos de determinados deputados, que insistiam para que o porto permanecesse na improbidade, mostramos que é possível trabalhar com transparência e credibilidade?, declarou Requião.

Para o dirigente, alguns parlamentares ?bradam falácias, sem saber nada sobre o quanto é feito em prol do porto, da sua credibilidade e segurança. Concluímos contratos feitos a partir de pregões eletrônicos do Banco do Brasil, livres de qualquer tentativa de fraudes e que atendiam a todas as exigências legais para participar da licitação, como a de que deveriam ser declaradas como inidôneas em qualquer esfera de Governo ?, completou o superintendente da Appa.

Eduardo Requião disse que, durante anos, o porto registrou acidentes na sua história, como a explosão do ?silão? no final da década de 90, o vendaval que destelhou o silo público e os abalroamentos no cais ? que sempre eram discutidos pelas seguradoras e que acabavam sendo pagos integralmente pela Appa, sem que qualquer político questionasse a prática.

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