Acusado de intermediar morte de irmã Dorothy será julgado dia 26

Belém – O capataz de fazenda Amair Feijoli da Cunha, o Tato, acusado de contratar os dois pistoleiros para matar a missionária norte-americana Dorothy Stang, vai a júri popular no dia 26, em Belém. O crime foi em 12 de fevereiro do ano passado em Anapu, no sudoeste do Pará. Dorothy foi executada por Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, e Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo.

O juiz Cláudio Montalvão das Neves, que presidirá a sessão, disse que tudo está pronto para o julgamento, que deverá ser transmitido pela internet para vários países.

Em depoimento à Justiça, Tato assumiu a responsabilidade pela morte da freira, afirmando que teria mandado matá-la porque se sentia ameaçado por ela e pelo grupo de agricultores que ela liderava em Anapu. Ele também acusou os fazendeiros Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, e Regivaldo Galvão, o Taradão, de participação na encomenda do crime.

Rayfran das Neves e Clodoaldo Batista foram julgados em outubro passado e condenados a penas superiores a 20 anos de prisão.

O recurso contra a sentença de Regivaldo Galvão, que seria julgado hoje pelas Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Pará, foi adiado para a próxima segunda-feira (17). O advogado Jânio Siqueira, defensor do fazendeiro, pediu um prazo maior para preparar a defesa oral de seu cliente, alegando ter assumido a causa recentemente.

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