Acusada de ligação com crime da Mega-Sena se entrega

Mais uma pessoa acusada de envolvimento na morte do ganhador da Mega-Sena, Renné Senna, está presa. A professora de Educação Física, Janaína da Silva Oliveira, mulher do ex-PM Anderson Silva de Souza – apontado como possível executor do assassinato – e amiga da viúva de Renné, Adriana Almeida, apresentou-se nesta segunda-feira (5) ao delegado de Homicídios, Roberto Cardoso. Segundo o policial, Janaína está presa "pela vinculação dela com o Souza e Adriana" e por ter levado o ex-policial até Adriana para trabalhar como segurança na casa do casal.

Já o advogado do casal Anderson e Janaina, Júlio Sérgio Braga, garante que o delegado até agora não conseguiu nenhuma prova concreta que ligue seus clientes ao crime, a não ser os laços de amizade entre Janaina e Adriana, e o fato de Souza ter sido demitido do cargo de segurança do milionário quando este descobriu que ele tinha sido expulso da PM.

O delegado Cardoso reconheceu que as provas levantadas até agora são "indiciárias". Ou seja, ele ainda não tem nada de concreto que permita apontar os responsáveis pelo crime. Como ele entrou no caso na semana passada, está tendo que dar continuidade ao trabalho iniciado pelo delegado de Rio Bonito, Ademir Oliveira, responsável pelas requisições das seis prisões temporárias.

Além de Janaína, também foram decretadas as prisões da viúva e de quatro ex-seguranças: Souza, o sargento PM Ronaldo Amaral de Oliveira (o China), o cabo PM Marco Antônio Vicente e Ednei Gonçalves Pereira, único que não está preso, mas que ontem, através de um advogado, prometeu apresentar-se ao delegado.

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