Simone Cassiano da Silva, de 29 anos, presa por atirar a filha de dois meses na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, em 28 de janeiro deste ano, irá a júri popular, de acordo com decisão do juiz do 1º Tribunal do Júri, Nelson Missias de Morais. O pedido para que Simone aguarde o julgamento em liberdade também foi negado.

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O juiz alega que a acusada teria jogado a filha no lagoa de propósito e por isso deve ir a júri popular, sempre instaurado nos casos em que há indícios da participação intencional do réu em tentativas de homicídio. Além disso não permitiu que a acusada recorra em liberdade, uma vez que está presa para garantir a ordem pública, e, solta, traria intranqüilidade para a comunidade. A defesa da intimada tem cinco dias para recorrer da decisão. A data do julgamento ainda não foi marcada.

A acusada nega ter jogado a criança na água e diz ter entregue o bebê a um casal que passava na orla. Em seu depoimento, ela disse que, após sair com a criança de um hospital, ficou desesperada e com medo, pois o bebê era muito pequeno e necessitava de cuidados especiais. A criança nasceu de parto prematuro e ficou internada por quase três meses. Simone está presa na Penitenciária Feminina Estevão Pinto, em Belo Horizonte.

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