Ações de segurança serão intensificadas no Terminal Guadalupe

Representantes da Secretaria da Segurança estiveram reunidos, na tarde desta quarta-feira (01), com comerciantes das proximidades do Terminal do Guadalupe, centro de Curitiba, e o padre da Igreja do Nossa Senhora de Guadalupe para discutir a segurança da região. O coordenador dos Conselhos Comunitários de Segurança da Sesp, Benjamim Zanlorenci, definiu que serão realizadas Ações Integradas de Fiscalização Urbana (Aifu) para vigiar o comércio da região.

?As ações integradas funcionaram na Saldanha Marinho, que no ano passado fechou hotéis de alta rotatividade e bares. Queremos agora reforçar o trabalho na região do Guadalupe para acabarmos com o comércio irregular, que contribui para o tráfico de drogas e a prostituição?, disse Zanlorenci.

Participaram da reunião o delegado Clóvis Galvão, da Aifu, a Polícia Militar, o padre da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, Reginaldo Manzotti, representantes da prefeitura, o presidente da Associação dos Comerciantes e Moradores da Região e Proximidades do Terminal Guadalupe, Ibrahim Nasri Youssef, entre outras entidades. Além da Aifu, a prefeitura vai melhorar a iluminação para garantir a segurança e a Guarda Municipal também intensificará o patrulhamento.

A reunião foi realizada a pedido do padre Reginaldo Manzotti, que se mudou da paróquia do bairro Guabirotuba para a paróquia do Guadalupe no dia 8 de janeiro. ?Desde então, percebi que a região precisa de revitalização, para que as pessoas não sofram com assaltos e assédios quando vierem para a igreja?, disse.

Segundo o pároco, o volume de pessoas que vai à missa aumentou nos dias de semana e, nos finais de semana, o local recebe mais de quatro mil fiéis. ?A circulação de pessoas é muito grande e elas reclamam de segurança. Já vi o suficiente para perceber que a situação não pode continuar assim. A reunião foi satisfatória e percebemos que há vontade política em resolver o problema?, disse o padre Manzotti.

O coordenador da Aifu disse que é necessário que a população, os comerciantes e a igreja se organizem também para formar um Conselho Comunitário de Segurança. ?Com o conselho montado eles terão mais acesso à Secretaria da Segurança, assim como às Polícias Civil e Militar e poderão contribuir com informações para a segurança no local?, disse Zanlorenci.

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