As ações preferenciais da Varig seguem em queda acentuada no pregão de hoje na Bolsa de Valores de São Paulo, mesmo após a desvalorização de 58,06% apresentada pelo papel ontem. Às 10h55, Varig PN perdia 11,93, cotada a R$ 1,33 (na mínima do dia, perdeu 35%).

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Hoje, o juiz da 8ª Vara Federal, Luiz Roberto Ayoub, deverá dar uma definição para o caso Varig. Se ele não validar a proposta da TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), que prevê o pagamento de US$ 448 milhões pela empresa, a Varig poderá ir à falência.

Ontem, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, avaliou que as grandes empresas aéreas não fizeram nenhuma proposta para comprar a Varig porque uma eventual falência da empresa levará à redistribuição das linhas hoje operadas por ela. "A primeira regra de mercado diz que, se você pode obter algo de graça, não vai pagar por isso", disse ele.

Esta manhã, o sócio da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pelo processo de reestruturação da Varig, Marcelo Gomes, afirmou que Varig tem fornecimento de combustível garantido até terça-feira. Uma fonte da BR Distribuidora, no entanto, informou ontem à Agência Estado, que o combustível estava garantido somente até hoje.

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