As ações da Petrobras acompanham a baixa das cotações do petróleo no mercado internacional e operam em queda na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Às 11h45, a ação ordinária (ON) da estatal cedia 1,77%. O papel preferencial (PN) apontava desvalorização de 1,56%. Em Nova York, o barril do óleo estava abaixo de R$ 53,00. A Bovespa cedia 1%, para 42.489 pontos.
O petróleo reverteu a recuperação esboçada no início do dia, após o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, ter declarado que o seu país não está considerando um encontro de emergência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Segundo ele, o mercado de petróleo hoje está mais saudável do que em outubro, quando os membros da Opep concordaram em cortar sua produção em cerca de 4%, ou 1,2 milhão de barris por dia, para cerca de 26,3 milhões de barris por dia. Em dezembro, o grupo reuniu-se novamente e decidiu implementar nova redução de 500 mil barris por dia a partir de 1º de fevereiro.
O ministro disse também que a "Opep tem gerenciado de maneira muito bem sucedida os estoques globais" da commodity, que haviam caído. "Agora nós devemos nos concentrar na saúde do mercado petrolífero. E ele está ficando melhor a cada dia. A oferta, a demanda e os estoques estão em equilíbrio", declarou.
Gripe Aviária
Já os papéis das exportadoras brasileiras de carne de frango, que também operam em baixa na Bovespa, são influenciados pelo noticiário da gripe aviária. Às 11h46, Perdigão ON perdia 3,72%; Sadia PN recuava 0,87%.
O ministério da Agricultura do Japão informou hoje que testes realizados confirmaram que a doença detectada no sul do país foi causada pelo mortal H5N1. Cerca de 4 mil galinhas morreram na semana passada numa fazenda em Kiyotake, cidade do estado de Miyazaki. Os testes confirmaram que o vírus é da família do H5N1.
Ontem, a doença atingiu a sétima província do Vietnã e um novo surto foi registrado no norte da Tailândia.