O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou, há pouco, que, pelo está vendo no plenário, “o governo será fragorosamente derrotado na votação do salário mínimo”. Antonio Carlos disse também que a Câmara dos Deputados irá manter os R$ 275 propostos no substitutivo do senador César Borges (PFL-BA). As lideranças da base aliada, entretanto, insistem na votação, hoje, da medida provisória.
O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), admitiu que o governo não tem maioria no Senado. Segundo ele, o governo tem de 37 a 39 votos a favor do mínimo de R$ 260. “Não dá para ocultar uma coisa que, a cada dia, é mais óbvia: o governo não tem maioria no Senado. Até hoje, nós levamos isso aqui no braço”, afirmou Calheiros. O senador disse que a proposta será colocada em votação na certeza de que, se o governo não conseguir os votos necessários para aprová-la, o texto voltará para a Câmara, onde os deputados resgatarão o texto original que fixa o salário em 260.
Na Câmara, o placar foi de 266 a 167. Para aprovação da medida provisória no Senado, é necessária maioria simples dos votantes. Setenta e sete dos 81 senadores registraram presença na sessão. Daqui a pouco, o plenário deve votar simbolicamente, e aprovar, o requerimento da senadora Heloísa Helena (PSol-AL) para que o substitutivo do senador Cesar Borges seja votado preferencialmente.
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