ACM e Romero Jucá proporcionam baixaria no plenário

Os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e Romero Jucá (PMDB-RR) tiveram um rápido bate-boca hoje (2) no plenário, o que levou ao encerramento da sessão. Inconformado com um recurso defendido por Jucá, que levava para votação em plenário o projeto que cria a aposentadoria para donas de casa, ACM protestou e, em certo momento, chamou o colega de "ladrão". "O senhor tem um passado maior que o meu", reagiu o peemedebista. Neste momento, o senador Romeu Tuma (PFL-SP), que presidia a sessão, cortou os microfones e a sessão foi suspensa.

Por um acordo entre os partidos, o projeto tinha sido aprovado na Comissão de Assuntos Sociais em caráter terminativo, o que garantia o envio direto à Câmara, sem necessidade de votação no plenário do Senado. O recurso de Jucá atrasaria o andamento do projeto e tinha o aval do governo, interessado em adiar a aprovação.

Os protestos não vieram só de ACM. Um petista, Paulo Paim (RS), estava inconformado com o recurso, que classificou de "absurdo". Depois da sessão, Tuma, corregedor do Senado, descartou a possibilidade de ACM e Jucá serem submetidos a processo por quebra de decoro parlamentar. O senador pefelista disse, no entanto, que o bate-boca deverá ser retirado das notas taquigráficas. "O (termo) ‘ladrão’ terá que tirar (das notas)", disse Tuma.

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