ACM e Alvaro Dias negam ser ‘golpistas’, como disse Maranhão

Os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) recusaram o rótulo de "golpistas" dado a eles por Bruno Maranhão, o líder do Movimento pela Libertação dos Sem-Terra (MLST) que comandou a invasão da Câmara dos Deputados, no mês passado. "Não somos golpistas para derrubar o presidente da República. Quem vai derrubar o Lula é o voto democrático", disse Dias. "Se somos golpistas, somos junto com milhões de brasileiros que querem a derrota do governo", afirmou ACM.

Para ACM, Lula vai perder a eleição. "Ele está caindo nas pesquisas. O golpe nós vamos dar nas urnas, embora os furtos praticados já justificassem essa saída, se ainda houvesse no País a dureza do passado. Como somos democráticos, vamos derrotá-lo nas urnas", disse.

Bruno Maranhão foi solto da cadeia. Numa entrevista coletiva, disse que, além de ACM e Álvaro Dias, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), aproveitaram os atos de vandalismo na Câmara para tentar prejudicar o presidente Lula. Seriam, portanto, golpistas.

Antonio Carlos Magalhães lembrou que Maranhão é ligado ao PT e ao presidente Lula. "Logo que ele foi solto, foi se apresentar ao Berzoini (Ricardo Berzoini, presidente do PT). Já deve ter ligado para o presidente Lula para dizer que está pronto para novas missões." ACM acha que a próxima ação do MLST deverá ocorrer contra o Poder Judiciário. "Vocês vão ver. Eles não vão atacar o Executivo, porque são amigos. Vão atacar o Judiciário.

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