O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) discursou no plenário e defendeu uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) exclusiva dos senadores para investigar as denúncias do presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ). Segundo ACM, o Senado terá mais isenção para fazer as investigações sobre acusações que envolvem os deputados do PP e do PL. "Seja como for, há sempre um corporativismo, uma dor, uma mágoa, que impedem a investigação. No Senado, poderemos fazê-la com isenção", sustentou. Ele ironizou a afirmação feita ontem (07) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que, se preciso for, cortará na própria carne, ao apurar as denúncias de envolvimento do PT no pagamento de mensalidades a deputados. "Se ele confirmou que vai cortar na própria carne, é um reconhecimento público de que a carne precisa ser cortada", disse. Pouco antes, o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), havia feito um pronunciamento recomendando aos partidos da base aliada que respondam "a um obscuro ministro que os chamou de más companhias". Bornhausen referia-se ao ministro de Cidades, Olívio Dutra, que ontem atribuiu às más companhias do governo as acusações de corrupção. O presidente nacional do PFL disse ainda que as demissões feitas ontem pelo presidente nos Correios e no IRB-Brasil Re ainda não são suficientes para a opinião pública.
ACM defende CPI do ‘mensalão’ exclusiva dos senadores
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