O presidente da empresa Repsol Ypf, João Carlos de Luca, disse hoje (22) durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Refinaria Duque de Caxias (Reduc) que, como acionista majoritário da Refinaria de Manguinhos, está buscando alternativas que garantam a continuidade das atividades da empresa.
A refinaria carioca é a mais antiga do Brasil, juntamente com a refinaria de Ipiranga. De Luca salientou que com o atual quadro de preço do petróleo, não há como manter em operação a unidade. "Até o fim deste mês acaba o petróleo para operar, e atividade de refino de Manguinhos pára", disse João Carlos de Luca.
O presidente da Repsol Ypf destacou que a empresa e os trabalhadores estão procurando uma solução que seja "estruturada e duradoura" para Manguinhos. De Luca, entretanto, não quis adiantar que alternativas seriam. Segundo ele, elas passam por decisões de governo, fora da refinaria. De Luca informou ainda que, com o encerramento da atividade de refino de Manguinhos, apenas a área de distribuição continuará operando.