A Operação Barranca 2, iniciada na manhã desta segunda-feira (14), em Foz do Iguaçu, resultou na prisão de cinco pessoas acusadas de tráfico de drogas e na apreensão de maconha e cocaína, além de armas em situação irregular e munição. A ação foi planejada pelo Centro de Operações Conjuntas da Secretaria da Segurança Pública, com uso do efetivo local das polícias Civil e Militar e de reforço de policiais de outras cidades. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão.
Dois casais estão entre os presos. Osnir Gonçalves Vieira e a companheira dele, Eliane Aparecida da Silva, são acusados de tráfico de drogas. Na casa deles os policiais encontraram 315 pedras de crack e R$ 313 em notas miúdas, o que confirmou as suspeitas da venda de drogas no endereço. Os dois já cumpriram pena pelo mesmo crime.
Também foi preso outro casal: Gilberto de Araújo e Magda Maria Pacheco, que não têm antecedentes. Eles foram indiciados em inquérito por tráfico de drogas. Gilberto e Magda guardavam em casa 1 quilo de maconha. Mas o cumprimento do mandado de busca revelou outro crime: a posse irregular de duas armas de fogo e de munição. Foram apreendidas uma espingarda calibre 12, modelo 2 canos, um revólver calibre 38, mais dois cartuchos de munição calibre 12, 11 cartuchos de munição calibre 38 e outros sete cartuchos de munição calibre 12.
A quinta prisão foi de Delminda Vitis do Espírito Santo, 72 anos, que escondia 23 buchas de cocaína. Ela já conta com passagem por tráfico de drogas.
Conforme Adriano Chohfi, delegado operacional de Foz do Iguaçu que acompanhou a operação, a população sai ganhando com ações como esta. ?Tiramos armas e drogas de circulação. Isso significa ganho para a população. Crimes estão sendo evitados?, afirmou. Segundo o delegado, a partir de levantamento feito pelo setor de inteligência, foram apontados locais sobre os quais pesavam informações da venda de drogas. ?Maconha, crack e cocaína foram apreendidos . Nosso trabalho terá continuidade?, garantiu o delegado.
Incidente
A Polícia Civil entrou em acordo com a dona de casa Elaine Cristina Holseri proprietária da casa que foi invadida por engano durante os cumprimentos dos 28 mandados judiciais, na manhã desta segunda-feira (14). ?Ela foi orientada a mandar que fossem feitos os reparos necessários e nós vamos pagar a conta?, disse o delegado Márcio Vinícius Ferreira Amaro. ?O cadeado estourou e houve avaria em parte do batente. Ela será reembolsada?, comprometeu-se.