No dia da Proclamação da República, os jogadores do Corinthians mandaram avisar que a greve de silêncio estava acabada. Após um mês sem dar entrevistas, eles voltam a falar hoje. Os motivos, no entanto, não são assim tão nobres como acabar com a monarquia. Ao contrário.

continua após a publicidade

A primeira missão dos atletas é acabar com os fortes comentários de que Magrão foi o líder do movimento. Nos bastidores do Parque São Jorge há quase unanimidade em apontar o volante como o idealizador da greve.

Betão procurou Leão – que deu apoio à greve, já que nada no futebol corintiano acontece sem a sua permissão – e explicou que não achava justo as cobranças ficarem todas sobre Magrão.

O treinador já defendeu o volante na última entrevista. Tentou como pôde isentá-lo daquilo que conselheiros não cansaram de repetir aos jornalistas. Além disso as várias revelações que Leão foi obrigado a lançar, como Fagner, Wilson, Daniel, William Carlão, Fabrício e Róbson Baiano, precisam de divulgação. As entrevistas são necessárias para valorizar os garotos no mercado e até para apresentá-los à torcida.

continua após a publicidade