A Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) está orientando as pessoas com prestações do financiamento habitacional atrasadas a procurarem a justiça imediatamente. Na semana passada, a Caixa Econômica Federal divulgou informação ameaçando executar cerca de R$ 800 milhões em contratos, cujos mutuários estão com três ou mais parcelas atrasadas.
Santos adverte que as pessoas que deixam para procurar a justiça só depois de executada a dívida correm risco de serem despejadas. Nesse caso, elas só retornariam ao imóvel depois de três anos, assim mesmo se vencer a ação. “Já aqueles que buscam resguardar seus direitos, oferecem depósitos judiciais e impedem a execução do débito”, explica. Caso o banco insista em fazer o leilão extrajudicial, orienta o consultor, o mutuário pode recorrer à justiça para cancelar a venda do bem.