O fim das cotas mundiais para a importação de têxteis e vestuários terá efeito praticamente neutro no Brasil, pelo menos num primeiro momento. Uma projeção preliminar da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) indica alta de 25% nas exportações em 2005, para US$ 2,5 bilhões por causa da maturação de investimentos e melhora na qualidade dos produtos brasileiros. Em 2004, foram US$ 2 bilhões, ante US$ 1,650 bilhão em 2003.
De acordo com o coordenador da área internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o economista Domingos Mosca, o grande temor da indústria têxtil exportadora brasileira é que aconteça uma queda generalizada dos preços, em torno de 10%, como resultado do aumento da oferta por parte de grandes produtores, como China, Índia e Turquia.