O zagueiro Eric Abidal disse, em longa entrevista que o jornal “L’Equipe” publicada nesta quarta-feira, que “toda a verdade” virá à tona sobre o que aconteceu com a seleção francesa nos bastidores desta Copa do Mundo.
Sobre o fato de os jogadores terem se negado a treinar no domingo, o defesa dos Azuis admite que foi, sim, uma reação ao corte do jogador Nicolas Anelka, que xingou o técnico Raymond Domenech.
“Tomamos boas decisões no fim de semana. Poderíamos ter reagido de maneira diferente. O grupo estava raivoso e mostrou isso”, declara.
O jogador também revela que, enquanto estavam no ônibus à espera do anúncio à imprensa do corte de Anelka, o capitão Patrice Evra afirmou aos jogadores que poderiam ir para o treino normalmente, se quisessem. “Disse que ainda dava tempo de descer do ônibus, se quiséssemos. Todo o mundo poderia ter deixado o ônibus, mas ninguém deixou, pois todos estavam a favor”, contou.
“Será bem difícil virar essa página”, reconhece Abidal. “Não conseguimos o que todos esperavam. É de dar vergonha”, afirma, em tom de retratação.
