As duas pessoas que receberam os milagres de Frei Galvão, reconhecidos pelo Vaticano, vão participar da abertura de uma novena preparatória para a canonização do primeiro santo brasileiro. As famílias ainda não se conhecem. No próximo sábado católicos da Igreja de Frei Galvão vão realizar nove dias de orações na cidade de Guaratinguetá, Vale do Paraíba, onde nasceu o religioso. Frei Galvão vai se tornar o primeiro santo brasileiro em maio, durante a visita do papa Bento XVI ao país.

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O título de beato, há 9 anos, foi concedido pelo Vaticano depois que a menina Daniella foi salva de uma hepatite aguda tipo A, seguida de uma série de complicações. Ela ficou doente em 1990, quando tinha 4 anos. O quadro evoluiu para paradas cardíacas e os médicos chegaram a avisar a família de que a menina não teria cura. A mãe recorreu às pílulas de papel de Frei Galvão e Daniella se salvou da morte, voltando a ter saúde. O milagre foi reconhecido pelo Vaticano em 1998.

Para se tornar santo, era preciso mais um milagre e mais de mil foram selecionados antes de serem encaminhados ao Vaticano. Vitima de uma má formação do útero, com uma cartilagem que separa o órgão ao meio, Sandra Grossi de Almeida estava impedida de ter filhos. Os médicos garantiram que seria impossível engravidar e manter a gestação até o nascimento da criança. Em maio de 1999 ela conseguiu engravidar e por meio da ajuda divina de Frei Galvão, segundo constata o Vaticano, deu a luz ao filho Enzo de Almeida Gallafassi. Os dois vão estar também no sábado em Guaratinguetá.

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