O circo faz parte do imaginário de praticamente todos nós. Quem nunca riu de um palhaço, soltou aquele “uhhh” quando o malabarista saltou de uma balança para a outra ou sentiu um frio na espinha quando os quatro motoqueiros faziam seu balé dentro do globo da morte? O riso, o espanto, a alegria e o encantamento fazem parte das reações dos espectadores e são o “ganha pão” de muitos artistas pelo mundo à fora. Antes mambembe, hoje profissão, ser artista de circo é a realidade de muitas famílias.

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Com essa missão a repórter Giselle Ulbrich foi até o Circo Fantástico para tentar traduzir em uma série de reportagens como é o dia a dia de quem vive do circo.

Uma grande família

Uma cidade nova a cada dois meses. Quem vive no circo não sabe onde estará parando dali a algumas semanas. Mas será que estas famílias gostam desta vida itinerante ou uma hora cansam e querem fixar residência em algum lugar? “Quem bebe a água do circo fica ‘contaminado’ para sempre”, brinca a bailarina Emanuele Lupato, 26 anos.

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Grande Família

Malabarismo no picadeiro e no dia a dia

A dona de casa Bertha Casção, 39 anos, mostra que uma das diferenças entre a vida “fixa” e a itinerante do circo é basicamente não poder ter um médico fixo. Durante a gestação dos filhos, ela conseguia um novo ginecologista/obstetra na cidade onde estava. Quando chegava perto do parto, já corria pedir indicações de um bom médico na cidade para se fixar com ele e marcar a cesárea. Com os filhos, mesma coisa. Há uma lei que garante estudo às crianças e por terem que mudar de escola todo tempo, eles precisam se dedicar ainda mais. Conheça a luta dessa gente.

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Malabarismo

A alma do circo

“Pra trabalhar como palhaço precisa de três coisas: nariz, peruca e inteligência pra decorar os textos”, diz Carlos Antônio Rodrigues, 48 anos, mais conhecido (e apenas conhecido) como palhaço Maxixinho, atualmente trabalhando no Circo Fantástico. A história de vida e a relação dele com o circo dão um filme. Quer saber como começou? Leia mais a seguir.

A alma do circo!

Sem espaço para amadores

Foi-se a época que os circos eram apenas pequenas companhias em busca de algum espaço para se apresentar. Lonas mal conservadas, instaladas em locais barrentos nos dias de chuva. Picadeiros precários e arquibancadas desconfortáveis. Hoje os tempos são outros. Os circos se profissionalizaram, viraram empresas, têm funcionários com carteira assinada, investiram em boas lonas, conforto e tecnologia, para manter a magia da arte circense. Mergulhe no mundo do circo como negócio que ajuda no sustento de várias famílias.

Sem amadorismo