A vida real de Eleanora Fagan, nascida na Filadélfia (EUA) em 07 de abril de 1915, pode até parecer uma grande tragédia inventada, se não fossem as evidências da passagem desta mulher pelo mundo. Mais conhecida como Billie Holiday, ela é considerada uma das mais emblemáticas vozes femininas do jazz e do blues de todos os tempos.

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Um verdadeiro turbilhão de emoções dentro e fora dos palcos, Billie já teve sua história contada por biógrafos e pela própria artista, que publicou uma autobiografia em 1956 – três anos antes de morrer por complicações do consumo de drogas e álcool, decorrentes de uma vida boêmia.

No ano do centenário do seu nascimento, é a vez do teatro encenar essa história. O Festival de Curitiba recebe hoje (25) o espetáculo “Lady Day”, que presta uma homenagem à sofrida e triste vida da musa do jazz norte-americano das décadas de 1930, 1940 e 1950. A peça, inserida na mostra Fringe, tem a produção de Francisco Thiago Cavalcanti e direção de Marco Mafra.

É através de imagens sugeridas pela sua obra musical e por passagens de sua vida que as ações performáticas do espetáculo Lady Day ganham vida no corpo e na pele da atriz Melissa Arievo. A sonoplastia fica por conta do músico João Gurgel.

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O espetáculo promete promover uma experiência estética impactante sobre a cantora negra, que desafiou a sociedade norte-americana de sua época com um comportamento irreverente e polêmico.

“Lady Day” estará em cartaz no Solar do Barão (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Centro), nos dias 25/03 (18h), 26/06 (21h) e 27/03 (10h). A entrada custa R$ 10,00 e R$ 5,00 (estudantes).

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