“A Varig é que se auto-afogou”, diz diretor da TAM

O diretor da TAM, Paulo Castelo Branco, reagiu ontem às acusações feitas pelo presidente do conselho de administração da nova Varig, Marco Antonio Audi, de que as duas maiores empresas do setor (TAM e Gol) tentaram ?afogar? a Varig durante a crise pela qual passou no final do primeiro semestre. ?Acho que eles (controladores da nova Varig) é que se auto-afogaram. É muita presunção de uma empresa aérea achar que vai afogar a outra?, disse. Como resultado do colapso financeiro, a Varig foi dividida em duas e a parte saneada foi vendida em julho à ex-subsidiária VarigLog. A antiga, que herdou as dívidas, continua sob tutela judicial.

A reação do diretor da TAM ocorreu ontem na solenidade realizada na sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para entrega do Certificado de Homologação de Empresas de Transporte Aéreo (Cheta) à nova Varig – oficialmente VRG Linhas Aéreas -, que passou assim a existir oficialmente. Em entrevista ao Estado, anteontem, Audi diz que as duas principais concorrentes não acreditaram na volta da Varig e ?quase conseguiram impedir? esse retorno.

Castelo Branco rebateu a afirmação de Audi dizendo que a TAM é plenamente favorável à concorrência. ?Nós defendemos a reserva de competência, que é criada pela própria empresa, e não de mercado?, afirmou o executivo, referindo-se às 132 rotas nacionais e 56 internacionais da antiga Varig que estão ?congeladas? por decisão judicial desde o leilão.

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