A seleção

Para selecionar os artistas que se apresentarão ainda este ano e durante todo o ano de 2005, a Funarte divulgou um edital aberto a músicos de todo o país, estabelecendo as regras para as inscrições.

De um total de 1.216 inscritos, uma comissão julgadora formada por críticos de música de diferentes cidades ouviu e selecionou 87 artistas. “O mais surpreendente não foi só o número de inscritos, mas sobretudo a quantidade de artistas consagrados, o que mostra o interesse e também a força do Pixinguinha”, destaca o presidente da Funarte, Antônio Grassi. Foram também indicados outros 63 nomes para compor uma lista de suplentes, no caso de alguma desistência. João Máximo, presidente da comissão julgadora, revela que não foi fácil fazer a seleção: “Ficou muita gente boa de fora, tanto que fizemos uma bela lista de suplentes. Procuramos fazer uma mistura de gêneros e gerações, que sempre foi uma das características mais marcantes do projeto”. Ele afirma ainda que a idade não foi um critério. “Priorizamos aqueles que ainda não tiveram uma chance de se projetar nacionalmente. Foi uma escolha democrática na qual não houve nem interferência da própria Funarte”, completa.

Além desse elenco, as secretarias de cultura estaduais e municipais também indicaram artistas (até dez por secretaria) para serem submetidos a um outro júri, que selecionou 44 nomes, divididos da seguinte forma: sete de uma seleção nacional, os dois melhores de cada uma das cinco regiões do país (dez ao todo) e, por fim, o melhor de cada estado (num total de 27).

Dos indicados do Paraná, foram escolhidos Carlos Careqa e Rogéria Holtz. Todos esse 144 artistas (os 87 selecionados das inscrições, os 44 selecionados entre os indicados pelas secretarias e mais os 13 selecionados para a edição de 1997 que não aconteceu) serão divididos em grupos de quatro. Cada grupo forma uma caravana que percorre um roteiro de oito cidades. Para dirigir os shows de cada caravana, a Funarte convidou diretores como Moacir Chaves, Márcio Meirelles, Flávio Marinho e João das Neves, diretor da legendária montagem teatral “O último carro”.

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