À espera da chuva

Não há a menor dúvida quanto ao entusiasmo demonstrado pelo produtor rural brasileiro, mormente quando é bafejado por indícios de elevação dos preços das commodities com maior demanda no mercado internacional. Foi o que ocorreu na fase de planejamento da safra de grãos correspondente a 2007/08.

Desse modo, tanto a expectativa favorável do mercado quanto a expansão da procura por sementes, fertilizantes, defensivos, máquinas e equipamentos agrícolas reforçam a constatação do expressivo crescimento da área plantada. Todavia, essa não será a garantia de que a colheita tenha igual desempenho, porquanto já existe alguma preocupação com o risco de estragos causados pelas condições climáticas.

O longo período sem chuvas que atrasou o plantio de milho em determinadas regiões, segundo os especialistas, é um indício de que a produtividade das lavouras não seja igual à da safra anterior. A mesma preocupação existe também em relação à lavoura de soja, cuja implantação está ocorrendo e também se ressente dos efeitos negativos da estiagem.

O fenômeno La Niña, bem conhecido dos agricultores da região Sul, novamente dá o ar da graça e, como em ocasiões recentes de triste memória, começa a cobrar seu indesejado tributo. As lavouras de milho e soja são as mais prejudicadas, e aos produtores resta o consolo de olhar para o céu à espera da chuva.

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