Gabriel Bouys/AFP

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O presidente Jacob Zuma disse nesta quarta-feira que a África do Sul tinha necessidade desta Copa do Mundo, “uma grande confiança da comunidade internacional”, nas palavras dele.

“Alguns momentos fazem a história de uma Nação, e hoje estamos perto de começar a viver um desses momentos, quando a Copa do Mundo de 2010 vai começar”, declarou Zuma, na inauguração do 60º Congresso da Fifa.

Zuma concluiu a intervenção dele com uma mensagem do ex-presidente e vencedor do Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela, “um ícone que continua nos inspirando com seu amor por esse país e esse povo”, exaltou. “Toda essa Nação o ama, e dedicamos a Copa do Mundo de 2010 a ele”, conclui.

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O atual presidente diz que é um honra a África do Sul, uma democracia de apenas 16 anos receber um evento de tamanha importância. Mandela vai pelo mesmo caminho: “Hoje é mais um marco em nossa democracia. Pela primeira vez recebemos os 208 membros da Fifa”, escreveu o símbolo da luta contra o apartheid.

“A Copa do Mundo é mais do que um simples jogo, ela simboliza o poder do futebol de unir as pessoas de qualquer idioma, cor de pele, ideologia política e religião. Reafirmamos nossa reprovação à discriminação”, leu Zuma em nome de Mandela.

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O presidente aproveitou a ocasião e agradeceu à Fifa: “Vocês não deram ouvidos àqueles que diziam que a África do Sul não seria capaz de organizar esta competição”.

O presidente da entidade suíça afirma que era um sonho ter uma Copa do Mundo na África pela primeira vez: “Amanhã (quinta-feira) falaremos da universalidade do futebol e das responsabilidades sociais de um esporte com tanto praticantes no mundo”, disse Blatter anunciando o congresso propriamente dito, que acontecerá quinta-feira em Johannesburgo.

“Hoje, em absoluto clima de festa, agradecemos a todas as personalidades do mundo do futebol que permitiram que esta Copa do Mundo acontecesse na África”, concluiu.