57 envolvidos na máfia das Sanguessugas não são inelegíveis

Cinqüenta e sete parlamentares suspeitos de envolvimento com a máfia das ambulâncias que são candidatos nesta eleição não estão na lista de inelegíveis do Tribunal de Contas da União (TCU) nem das cortes estaduais. Ou seja, não serão atingidos pela nova regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O número de deputados candidatos envolvidos nas fraudes pode diminuir, mas não por decisão judicial. Depois de criticados pela leniência, partidos que abrigam sanguessugas pretendem agir. Na próxima semana, o PFL deve cassar os registros dos envolvidos da legenda e, assim, impedir que sete deputados concorram em outubro.

Não deve se esperar, porém, punições em massa pelos partidos. Legenda como PTB, PSB e PL não devem retirar as candidaturas dos deputados porque entendem que esses parlamentares, mesmo acusados de corrupção, são bons puxadores de voto e podem ajudar essas legendas a ultrapassem a cláusula de barreira – regra que determina aos partidos alcançarem 5% dos votos nacionais e 2% em pelo menos nove estados, sob pena de perderem representação no Congresso

Da lista dos acusados pela CPI dos Sanguessugas, dois deputados renunciaram aos mandatos e às candidaturas: Marcelino Fraga (PMDB-ES) e Coriolano Sales (PFL-BA)

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