Para chegar a esse resultado, o Dieese utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da PNAD 2003 do IBGE (Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios) e informações do Ministério da Previdência e Assistência Social. No caso da Rais, o Departamento considerou todos os assalariados com carteira assinada, ocupados no mercado formal, nos setores público (celetistas ou estatutários) e privado, que trabalhavam em dezembro de 2002, entre outros.
O cálculo não considera os autônomos e assalariados sem carteira que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nesses abonos, em função da dificuldade em mensurar as possíveis quantias. Também não foi levado em consideração por este estudo o adiantamento da primeira parcela do 13º salário no meio do ano, concedido por empresas quando os funcionários tiram férias ou por definição, por exemplo, de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
“Dessa forma, os dados apresentados constituem uma projeção do montante que entra na economia ao longo do ano e não necessariamente nos dois últimos meses”, afirmaram os técnicos. Entretanto, eles acreditam que mais de 70% do total dos valores referentes ao 13º são pagos no final do ano.
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