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11 motivos para incluir a chia na dieta

As sementes de chia favorecem a saúde (Imagem: New Africa | Shutterstock)

Originária do México e da Colômbia, a semente de chia é um alimento que oferece uma série de benefícios para a saúde. Conforme a nutricionista Izabella Frattezi, além de ser uma poderosa coadjuvante na dieta, é rica em fibras, minerais, aminoácidos e ômega 3, importantes para o bom funcionamento do corpo.

A seguir, veja outros motivos pelos quais você pode considerar adicionar essa semente à sua dieta!

1. Ação antioxidante

A semente de chia possui ácido cafeico e clorogênico, ambos antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, combatendo o envelhecimento celular e ajudando a proteger o organismo de diversas doenças.

“As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos tóxicos pela formação de radicais livres, que são provenientes de reações que ocorrem na membrana das células, e são responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano”, explica o cardiologista Bruno Ganem.

2. Auxilia no emagrecimento

A chia é uma forte aliada do emagrecimento saudável. Quando a semente entra em contato com líquido no interior do estômago, ela forma uma espécie de ‘gel’ que o dilata, aumentando a sensação de saciedade. “A pessoa deve se comprometer a fazer uma atividade física e ter uma alimentação mais saudável. A chia vai fazer o papel dela de dar aquela ajudinha que todo mundo quer na hora de emagrecer”, alerta a nutricionista Izabella Frattezi. 

3. Versatilidade culinária

Disponível no mercado como óleo, farinha e semente, a chia é um alimento versátil que pode ser facilmente incorporada a várias receitas, como smoothies, iogurtes, pudins, panquecas e bolos. A porção diária recomendada é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sobremesa.

4. Regulação da pressão arterial

O ômega 3 presente na chia, ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos. Uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evita o aumento da pressão arterial.

5. Melhora da saúde intestinal

A semente de chia é rica em fibras, tanto solúveis quanto insolúveis. Elas ajudam a regular o trânsito intestinal, evitando ou tratando a prisão de ventre, por exemplo. “A fibra presente nesta semente auxilia no funcionamento intestinal, pois a poderosa ação do ômega 3 combate a inflamação das células causada pelo excesso de gordura”, conta Izabella Frattezi.

Sementes de chia em um copo de muffin
A semente de chia pode ajudar a prevenir e bloquear inflamações no organismo (Imagem: Elena Schweitzer | Shutterstock)

6. Ação anti-inflamatória

Segundo a nutricionista, o ômega 3 presente na chia, pode ajudar prevenir e bloquear a inflamação, fortalecendo o sistema imunológico e o equilíbrio de todas as funções básicas do organismo.

7. Fonte de magnésio

A semente de chia é uma ótima fonte de magnésio, nutriente muito importante para o funcionamento do cérebro e ligações cognitivas. “Em comparação com 100 gramas de brócolis, a semente de chia tem 15 vezes mais magnésio”, explica a nutricionista Vivian Goldberger. A porção possui 27,9% das necessidades diárias desse nutriente.

8. Fonte de proteína

A chia é ótima para quem faz atividade física e precisa de uma boa fonte de proteínas para a reconstrução muscular. 100 g da semente carregam 16 g de proteína na composição, enquanto 100 g de arroz integral cru têm 8 g de proteína, e o milho-verde cozido, 3 g.

9. Auxilia na prevenção de doenças no coração

A semente de chia possui uma gordura do bem, responsável por afastar as doenças cardiovasculares. Dessa maneira, ela ajuda a reduzir a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, a diminuir o colesterol circulante no sangue e aumentar a sensibilidade à insulina.

10. Rica em ferro

Para quem não gosta muito de consumir verduras e vegetais, a semente de chia é uma ótima alternativa. De acordo com Vivian Goldberger, 100 g dela têm três vezes mais ferro do que a mesma quantidade de espinafre.

11. Ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue

A fibra solúvel presente na chia pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, o que, segundo a nutricionista Fernanda Sobral, resulta em “uma menor liberação de insulina, um hormônio que ‘leva’ a glicose para dentro das células para ser utilizada e favorece o estoque de gordura quando em grandes quantidades”.