Violeta Foi para o Céu, de Andrés Wood, abre nesta sexta-feira o 22.º Cine Ceará e já se candidata aos troféus Mucuripe do festival de cinema cearense. O diretor chileno tem mão boa (basta lembrar do interessante e terno Machuca, que andou pelos nossos cinemas faz alguns anos) e à sua personagem não falta carisma. Pelo contrário.
Morta em 1967, a cantora, compositora, folclorista e artista plástica chilena Violeta Parra foi uma das figuras mais conhecidas internacionalmente nos chamados anos rebeldes.
Quando uma época mais conservadora chegou, a imprensa tentou ridicularizá-la como parte da geração poncho e conga. Mas também isso passou. E Violeta ficou. Sua fama aumentou com a morte trágica (suicidou-se aos 50 anos). Quem não se lembra de brasileiros como Elis Regina cantando Gracias a la Vida e Milton Nascimento, Volver a los 17?
Sem talvez o sabermos, Violeta está em nosso imaginário musical. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.