Desde que trocou o Rio pelo Brooklyn (Nova York) em meados da década de 1990, Vinicius Cantuária tem lançado álbuns regularmente no exterior, é bastante requisitado no circuito internacional de jazz, mas nesse tempo só teve um CD editado no Brasil (Tucumã, de 1999), sem grande repercussão, e nunca mais fez shows por aqui. Agora ele está de volta com o sofisticado álbum “Samba Carioca” (Biscoito Fino) e se prepara para voltar aos palcos brasileiros, começando pelo Rio de Janeiro.

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Amigo do guitarrista americano Bill Frisell há dez anos, também vai ter outro trabalho com ele, “Lágrimas Mexicanas”, lançado por aqui em 2012. “Temos convites para ir a Buenos Aires, Santiago e Montevidéu. Vai ser uma vergonha não tocar no Brasil”, diz Cantuária.

“Desde 1994 não dependo do Brasil para nada. Tudo o que me acontecer aqui agora vai ser muito bom.”

Contratado da gravadora francesa Naïve, seu próximo voo vai ser mais alto. Em 2012 Cantuária planeja gravar um CD – que já tem título provisório, “As Ilhas” – só com trios de baixo, piano e bateria, como João Donato, Robertinho Silva e Luiz Alves; Herbie Hancock, Jack DeJohnette e Ron Carter.

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