Victor Pecoraro, o Rubinho de “Aquele Beijo’, diz que não se abala com as críticas sofridas por encarar um protagonista em sua estreia na Globo e que buscou melhorar. Casado, ele conta que o assédio aumentou, mas que sua mulher não tem ciúme. Ele também garante que, se fosse traído, perdoaria.
O que fez após ser criticado por sua atuação em “Aquele Beijo’?
Quando disseram que não estava preparado para fazer um protagonista e que o ideal era começar com um personagem menor, procurei saber o que estava errado e o que podia fazer para melhorar. Contratei uma coach (preparadora de atores) — Andrea Cavalcanti —, que me prepara mais emocionalmente para as cenas. Acho que melhorei 99,9%, porque a gente nunca está 100% e sempre precisa melhorar.
Você reconheceu que tinha dificuldades?
Acho que a gente tem que ter humildade, nosso crescimento depende disso. Tenho que ouvir o que as pessoas dizem de coração aberto. Uma só cabeça pensando é pouco. Várias cabeças pensam melhor.
Não se abala com críticas?
Na verdade, críticas me fazem refletir e querer melhorar.
Por ser protagonista, o assédio feminino aumentou? Como lida com isso?
Se existe assédio é porque as pessoas estão gostando do trabalho. Estou preparado para isso. Se a pessoa não estiver, não deve nem sair de casa. É uma coisa gostosa, adoro compartilhar com os fãs. Aumentou o assédio das mulheres, mas também dos homens. Dou atenção a todo mundo.
E a sua mulher, Renata Müller, não tem ciúme das fãs?
Ela é muito tranquila, lida muito bem com a situação. Quando a gente é bem resolvido e sabe o que quer numa relação, é tranquilo.
Na trama, seu personagem se casa com Claudia (Giovanna Antonelli), mas a trai com Lucena (Grazi Massafera). Você perdoaria uma traição?
Jamais me envolveria com uma pessoa comprometida. Mas, se soubesse que minha mulher está me traindo com outro, eu a perdoaria. Na vida nada é imperdoável, tudo se perdoa.
