VH1 exibe especial sobre influência musical dos anos 60

Um jovem que viveu na Inglaterra ou nos Estados Unidos na década de 60 provavelmente teria entre suas bandas favoritas Beatles e Rolling Stones. Mas escutaria também The Shadows, Joe Brown, The Pretty Things, The Springfields, Roy Orbinson, The Supremes, The Seekers, Tom Jones e muitos outros. Essas eram algumas das bandas que se revezavam nos principais programas televisivos voltados aos jovens, como “Jukebox Juri”, “The Beat Room”, “Crackerjack” e o mais famoso de todos, “Top of the Pops”, da BBC, que ficou no ar de 1964 até 2006.

Para relembrar esse tempo, o canal por assinatura VH1 apresenta amanhã, às 22h, o especial “Anos 60 – A Década dos Beatles”. Na quarta-feira, às 22h, será a vez de “The Sounds of Sixties”. Ambos exibem um panorama dessa efervescente década musical. O primeiro programa, que fala do quarteto inglês, mostra, em cinco episódios, como Lennon e sua turma mudaram a maneira de pensar dos jovens. O especial apresenta ainda um histórico do grupo, desde o início em Liverpool, passando pelos shows nos bares de Hamburgo até o estrelato. A série analisa esse legado e como a influência dos Beatles é sentida até hoje.

Para isso, foram entrevistadas personalidades da época, como a fashionista Mary Quant, o crítico James Fox e os escritores Alan Bleasdale e Domini Sandbrook, além de pessoas que tiveram contato com os Beatles, como Tony Barrow, Allam Williams, Klaus Voormann e Alistair Taylor. O documentário, no entanto, não fica apenas na música, analisando também o impacto da pílula anticoncepcional, do movimento hippie, da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e a crise dos mísseis nucleares com Cuba e a União Soviética.

Na quarta-feira, o foco é outro. Os apaixonados pela música dos anos 1960 poderão assistir aos programas de televisão originais. É interessante observar como a linguagem televisiva voltada para os jovens era completamente diferente da atual, num período em que a televisão ainda era novidade nas casas das pessoas.

É o caso, por exemplo, de “Crackerjack”, em que o apresentador ficava de terno e gravata, sentado atrás de uma bancada, como se estivesse no comando de um telejornal. Neste mesmo programa, havia, ainda, a participação dos personagens Pinky e Perky, simpáticos marionetes em forma de porquinhos. Na atração Pops and Lenny, o leão Lenny, manipulado por um ventríloquo, chamava as bandas para se apresentar no palco. Com o olhar de hoje, tem-se a impressão de que esses programas eram criados para o público infantil, e não para adolescentes. As informações são do Jornal da Tarde.

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