Humor afiado

Veterano na televisão, Alexandre Borges confessa que adora tipo cômico

Alexandre Borges garante que não sonha com um ou outro tipo de personagem na televisão. Mas o ator, que vive o malandro Jurandir em I Love Paraisópolis, admite que se empolgou ao descobrir que viveria um homem de uma classe social popular na trama. Acostumado a personagens com figurino e maquiagens mais elaborados, Alexandre até já se acostumou com a exagerada barba de Juju, apelido como é conhecido o pai biológico da divertida Danda (Tatá Werneck) e adotivo da esforçada Marizete (Bruna Marquezine).

“É bom aparecer em um tipo fora dos padrões de galã. E não precisar vestir terno e gravata é um alívio”, brinca ele, que fez sua primeira novela em 1993, na extinta Rede Manchete, já como protagonista. Em Guerra Sem Fim, ele vivia um traficante que se apaixonava por uma médica interpretada por Júlia Lemmertz, com quem acabou se envolvendo e é casado até hoje.

Em I Love Paraisópolis, Alexandre tem a oportunidade de, mais uma vez, encarnar um tipo cômico. Um gênero que, jura, não tem a menor vontade de recusar na televisão. Principalmente porque, segundo ele, não é sempre que se pode explorar de maneira ampla o humor em novelas. “A gente precisa exercitar a comédia. Não dá para ter vergonha ou medo, é necessário arriscar. Botar a cara e fazer mesmo. Gosto demais disso”, entrega.

Na história, Juju tenta reconquistar o coração de Eva (Soraya Ravenle). Eles viveram juntos por muito tempo, mas ela desistiu de esperar que o marido tomasse jeito e arrumasse um emprego. Colocou-o para fora de casa, mas ele não perde a esperança de tê-la de volta. “Juju é relaxadão. É um cara desencanado, sente prazer em estar com os amigos, de jogar conversa fora e sem muita ambição. Mas, na hora em que sacar que pode estar, de fato, perdendo a mulher ou que as filhas precisarem dele, certamente vai querer dar a volta por cima”, defende o ator.

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