A Edição 2004 do Festival de Teatro de Curitiba abre no dia 18 de março, pela primeira vez, com apresentações simultâneas de três espetáculos da Mostra de Teatro Contemporâneo. Sonhos de Einstein, da companhia Intrépida Trupe; Aos Que Virão Depois De Nós – Kassandra In Process, do grupo Tribo de Atuadores Oi Nois Aqui Traveiz, de Porto Alegre; o curitibano Investigação Sobre o Adeus, com direção de Édson Bueno, estréia nacional no festival, estão responsáveis pela abertura do evento deste ano. Ao todo são 16 peças na MTC, de Londres vem o drama 100, com direção de Christopher Heimann; O Que diz Moleiro, comédia sob a direção de Aderbal Freire-Filho; Agreste, da Companhia Razões Inversas, de São Paulo; Otelo, da Companhia Folias D?Arte, de São Paulo; e Porti-Nari: A Ópera, com direção de Luiz Carlos Vasconcelos, de São Paulo.
A grade ainda traz Temporada de Gripe, com direção geral de Felipe Hirsch; O monólogo Coração Bazar, com direção de José Possi Neto, que marca o retorno de Regina Duarte ao Festival; O Inspetor Geral, do Grupo Galpão, sob direção de Paulo José.
Entre as estréias nacionais estão Mr. K e os Artistas da Fome, uma co-produção entre a Boa Companhia, de São Paulo, e as alemãs Arena e V. Erlangen; Kaspar, ou A triste história do Pequeno rei do infinito arrancado de sua casca de noz, da companhia Os Sátiros; O Carioca, da Cia. F. Privilegiados, comédia musical baseada na peça Tribofe de Artur Azevedo, com direção de João Fonseca e Fausto Zero, com direção de Gabriel Villela.
E para o público infantil, a Mostra Contemporânea traz os espetáculos João e o Pé de Feijão, do Circo Mínimo e convidados, com direção de Carla Candiotto; e “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, do Centro Cultural do Grupo Sílvio Santos.
O Fringe tem muitas surpresas este ano. Uma delas é a peça 4.48 Psicose, com direção de Nelson de Sá, da Companhia Núcleo Coletivo, que fala da obsessão pela morte. Foi o último texto da escritora Sarah Kane, escrito pouco antes de se suicidar em 1999. A programação conta ainda com os espetáculos portugueses, Algumas Polaroids Explícitas e Da Vida De Komikaze, da Companhia de Teatro de Braga.
A programação oferece os mais variados estilos de montagens, incluindo espetáculos de rua e outros apresentados de maneira nada convencional, como é o caso de Natureza Morta, sob direção de Roberta Oliveira, que vai acontecer dentro de um quarto de um albergue da juventude; e “Agora Você Ouvira!”, da Companhia Silenciosa, que propõe ao público não ir ao teatro, a peça acontece em dois telefones públicos no centro da capital.
A programação conta com 141 espetáculos, e se mantém como a grande vitrine do Teatro, trazendo grupos de todas as partes do País.