Se você não assistiu televisão nas últimas semanas ou se simplesmente matou as aulas de História durante o ensino médio (também conhecido como segundo grau e científico), saiba que no último dia 28 foi “celebrado” os 100 anos do início da Primeira Guerra Mundial.
Apenas para fazer um rápido “revival”, o estopim para o início dos conflitos começou no dia 28 de junho de 1914, com o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando da Áustria, herdeiro do trono austro-húngaro, pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia. Exatos um mês após este episódio, após uma série de ameças, o sexto maior conflito armado que o mundo já teve o desprazer de assistir tem início, com a invasão austro-húngara da Sérvia, seguida pela invasão alemã da Bélgica, Luxemburgo e França, e um ataque russo contra a Alemanha. O saldo final da guerra, que durou até 1918, deixou quase 10 milhões de mortos e uma mancha na história da humanidade.
Como forma de resgatar esse assunto, que, apesar dos horrores, não deve ser jamais esquecido, a empresa Ubisoft, responsável pela produção de jogos como a série Assassin’s Creed, Rayman, Prince of Persia, entre outros, lançou recentemente o jogo chamado Valiant Hearts: The Great War.
Em vez de optar em usar gráficos mais reais e usar o estilo “first person shooter” (tiros em primeira pessoa, em português), como Call of Duty, Medal of Honor, entre outros, a Ubisoft resolveu fazê-lo em um estilo cartunesco e como um “point click”, em que o jogador precisa resolver quebras-cabeças para continuar seguindo na partida.
Aí você pode estar pensando que um jogo com essa característica possa soar infantil demais. Ledo engano. Mesmo com esse visual, Valiant Hearts faz questão de mostrar que, por trás de gráficos bonitos e simpáticos, há uma grande e triste história que a norteia. Não se surpreenda se você se emocionar durante o jogo.
Para imergir na história, o jogador vai comandar quatro personagens: um fazendeiro francês; seu genro, um rapaz alemão; um soldado norte-americano e uma enfermeira. Todos eles contam com a ajuda de um simpático cachorro, que os ajuda a resolver as charadas do jogo.
Embora jogadores mais experientes possam sentir falta de um desafio maior, Valiant Hearts é o tipo de jogo que vai chamar a atenção mesmo daqueles que não têm o hábito de jogar ou que acham que jogos eletrônicos só estimulam a violência (é sério, tem gente que acha isso…). De quebra, o jogador ainda aprende um pouco de história.
Mais uma bola dentro da Ubisoft. Que venha logo um jogo deste gênero sobre a Segunda Guerra Mundial.
Valiant Hearts – The Great War está disponível para Xbox 360, Xbox One, Playstation 3, Playstation 4 e para PC.
Vejam os trailers do jogo