A personagem Tati de Floribella parece até o alter ego da intérprete Úrsula Corona. O hábito de andar de skate e de falar "nega" são alguns dos trejeitos da atriz que foram inseridos na personagem. E é justamente essa liberdade de criação que mais a atrai na novela. Tanto que nem precisa estudar muito para fazer as cenas da novela. Basta uma rápida leitura no texto para poder gravar com segurança. "Nunca tive tanta afinidade com uma personagem. Nem parece trabalho e, sim, hobbie", derrama-se.

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Mas o prazer pelo atual ofício não pára por aí. Como Tati é a uma das "backing vocals" da protagonista Flor, interpretada por Juliana Silveira, Úrsula pôde unir suas três paixões: atuação, canto e dança. "É o prazer levado ao cubo", enaltece. Mas foi no lançamento do CD Floribella, em junho, que a atriz de 22 anos se sentiu realizada profissionalmente. Lá, ela teve a oportunidade de ter contato direto com o público infantil. Para sua surpresa, decobriu que Tati está agradando mais do que esperava. "O bom da criança é a pureza. Muitas queriam me abraçar e beijar. Além de me chamarem o tempo todo de "nega"", diverte-se.

Nome: Úrsula da Silva Corona.

Nascimento: Em 23 de maio de 1982, no Rio de Janeiro.

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Primeira aparição na tevê: Num Caso Verdade, aos dois anos, como filha do personagem de Cláudio Cavalcante.

O que gostaria que fosse reprisado: Nave Mágica, de 1992.

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O que falta na tevê: "Programas que falem mais de cultura".

A que gosta de assistir na tevê: A Grande Família. "O elenco é de primeira qualidade".

A que nunca assistiria: "Tevê em dia de domingo. É a programação mais chata que já vi".

Momento marcante: "Agora. É a primeira vez que tenho a oportunidade de mostrar meu trabalho de verdade".

Personagem inesquecível: Ruth e Raquel, interpretada por Glória Pires em Mulheres de Areia, de 1993.

Ator: Johnny Depp.

Atriz: Andréa Beltrão.

Com quem gostaria de contracenar: "Com o meu namorado Pedro Nicol".

Livro de cabeceira: Além do Bem e do Mal, de Friedrich W. Nietzsche.

Filme: "Invasões Bárbaras", de Denys Arcand.

Mania: "De chamar todo mundo de nega".

Vexame: "Certa vez, estava no avião conversando com alguns músicos. Pensei que eram iniciantes e falei para irem ao programa do Raul Gil. Mico total, porque um tocava no Rappa e outro no Cidade Negra".

Qualidade: Amizade.

Defeito: Ansiedade.

Se não fosse ator seria: Jogadora de vôlei. "Já fui da seleção carioca quando tinha 13 anos".

Projeto: "Vou participar da peça No Coração do Brasil no ano que vem".