Quando guria, como se diz no Rio Grande do Sul, o sonho de Gisele Bündchen era integrar a seleção brasileira de vôlei. “Queria ser Ana Moser”, ela diz. Gisele também sonhou um dia ser veterinária. Não virou uma coisa nem outra. Tornou-se übbermodel, categoria especial criada só para defini-la. Indica uma modelo que está acima de todas as tops. Rainha da passarela, Gisele Bündchen pegou um táxi enguiçado e agora desliza mal no cinema, embora a distribuidora Fox esteja animada com as possibilidades comerciais da comédia que estréia hoje.

Táxi fez US$ 40 milhões nos EUA. Para um filme médio, é um bom desempenho. E, no Brasil, há a curiosidade do público para ver a brasileira que se tornou a modelo mais famosa (e bem paga) do mundo. Fazer cinema não era um sonho de Gisele. “Nem ser modelo” ela explica. “Tudo aconteceu meio por acaso, graças a um conjunto de circunstâncias e à ajuda de muitas pessoas.” Gisele falou também, na semana passada, de vida privada, sim. Está firme com Leonardo DiCaprio, que chama de “meu namorado”. Faz cara de espanto – e aí, se estiver mentindo, é melhor atriz do que em toda a sua participação em Táxi .

A motorista é Queen Latifah, que se envolve com um policial desastrado na caçada a um bando de belas assaltantes de bancos – liderado por Gisele. Do ponto de vista da top improvisada em atriz, a melhor cena dela é a primeira, na saída do aeroporto, quando a câmera descreve um movimento que sobe pelas pernas até chegar ao rosto, que exibe um ar arrogante.

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