Raquel (Ana Beatriz Nogueira), Aída (Natália do Valle) e Amanda (Lisandra Souto) arrancam risos do público, em Salve Jorge, a novela das 21h da Globo. Tudo porque elas sempre têm planos mirabolantes para ficar com o dinheiro de Leonor (Nicette Bruno), que, por sua vez, promete deixar a sua herança à cadelinha Emily.
“Elas querem tirar uma casquinha e, por isso, formam alianças entre si, mas se separam de acordo com seus interesses’’, conta Ana Beatriz Nogueira. “Essa história é leve e importante para a trama. Como a novela aborda temas sérios, é preciso um pouco de diversão’’, afirma a atriz.
Recurso comum
Nas tramas mais antigas da Globo, os trios cômicos costumavam ser formados por beatas como Doroteia, Quinquina e Florizinha, de Gabriela (1975), e as irmãs Cajazeiras, de O Bem Amado (1973). Já recentemente, as três mulheres que disputavam o amor de Cadinho (Alexandre Borges) levaram humor à Avenida Brasil.
A autora de Salve Jorge não acredita que haja uma fórmula para montar um núcleo cômico. “Confio em personagens e tramas bem construídas. Isso, sim, costuma fazer sucesso’’, define Gloria Perez.
