Os quatro labirintos do medo, traições, a experiência do outro, o envelhecimento e a descoberta de segredos milenares em uma aventura de ritmo frenético é o que se encontra em ?Elias Poe & Os Manuscritos de Qumran? (ed. Luxdere, 220 pág. R$ 29,00), quarto livro do paranaense Rodrigo Bertozzi. A obra de ficção vai ser lançada amanhã (23/03), às 17h30, na Livrarias Curitiba Megastore do ParkShopping Barigüi, com entrada franca.
A mistura entre religião, suspense e aventura não é nova para Bertozzi. Seus livros anteriores Depois da Tempestade, O Senhor do Castelo e Um Futuro Perfeito já utilizaram essas temáticas. ?Elias Poe habitava a minha alma há tempos. Foi preciso sacrificar-me ao máximo para libertá-lo. E foi o que fiz?, conta o autor.
Enredo
Na história, em 33 d.C. o comandante de uma caravana de peregrinos deixa sob os cuidados de Mebaqquer, líder dos essênios, sete jarros com um conteúdo misterioso que devem ser escondidos para sempre, pois não podem ser destruídos, tampouco encontrados, porque guardam o princípio e o fim de todo o mal.
Séculos depois, nas cavernas de Qumran, são encontrados 12 pergaminhos que se tornaram conhecidos no mundo como os Manuscritos do Mar Morto. O que não se sabia era a existência do décimo terceiro manuscrito que guarda um segredo antigo e maligno: a localização dos jarros.
A seita Mercuriana, fundada pelo irmão de Judas Iscariotes e que sobrevive até os dias atuais, quer se vingar dos cristãos e planeja libertar o mal contido nos jarros e assim provocar a destruição da humanidade. Nesse contexto surge Elias Poe, um jovem educado na escola de Sophia, fundada durante as Cruzadas de 1212 e que mantém uma formação rígida e dirigida para transformar meninos e meninas em pessoas fortes e preparadas para o mundo. Elias vê-se envolvido em segredos e profecias que precisam ser protegidas da seita Mercúrio.
?Esse é o ponto de partida para uma aventura que será uma trilogia completada com Elias Poe & O Medalhão de Betesda e Elias Poe & A Arca da Aliança?, completa Bertozzi.
Numa época com tantas transformações e heróis criados por autores estrangeiros, a obra surge como intenção de subverter essa lógica. O herói é brasileiro e a trama se passa em Roma e Jerusalém. ?Construí o material pensando na hipótese de transformá-lo em roteiro e para isso estamos desenhando e animando um trailer como se fosse um filme, justamente para criar uma expectativa ainda maior por mesclar elementos de Harry Potter e Código da Vinci?, finaliza Bertozzi.
