Três irmãs reúne elenco e direção de horário nobre para levantar faixa das 19h

Parecia gravação de novela das oito. Mas a reunião de nomes como Cláudia Abreu, Carolina Dieckmann e o diretor Dennis Carvalho em um sítio em Vargem Pequena, zona oeste do Rio, faz parte de uma estratégia da Globo para alavancar outro horário. O cenário e a equipe de Três irmãs deixam nítida a preocupação com os números de audiência das 19h. Ninguém confirma a pressão, mas Carolina, que encarna a surfista Suzana, uma das protagonistas, deixa escapar que o receio da trama não emplacar é maior nessa faixa. “Atingir uma média bacana às sete da noite é o maior desafio da Globo atualmente. Ninguém me disse isso, mas existe uma equipe de peso que não se vê toda hora fora do horário nobre”, analisa a atriz, que contracena com nomes como Vera Holtz, Giovanna Antonelli, Marcos Palmeira, Débora Duarte, Regina Duarte e Marcos Caruso, entre outros.

A própria cena de festa lembrava grandes produções do horário nobre. Com 203 figurantes, 169 pessoas na equipe e 40 litros de refrigerante para simular champanhe, a seqüência começou a ser gravada por volta das 20 horas. A previsão era de que o trabalho só fosse terminado oito horas depois. Mas o bom humor do grupo e os textos na ponta da língua fizeram com que tudo fluísse bem melhor que o esperado. Tanto que acabou quase duas horas antes do previsto. Sorte das protagonistas presentes, Cláudia Abreu e Carolina Dieckmann, que aproveitaram os bastidores para conversas sobre mamadeiras e outros assuntos típicos de mães. Coincidentemente, ambas retornam da licença-maternidade na novela. “Ainda tem o Marcos Palmeira com filho pequeno. Pelo visto, vamos tricotar muito mais nas gravações futuras sobre assuntos desse universo”, diverte-se Cláudia Abreu.

A festa marca o retorno de Dora, personagem de Cláudia, à vida social e vai ao ar já no segundo capítulo. A mais velha das Três irmãs passa por um período de reclusão de cinco anos depois que fica viúva em um acidente de carro. Mas sua atitude de “sair do luto” revolta Violeta, de Vera Holtz, a grande vilã da história e sua sogra. E também causa ciúmes do cunhado Paulinho, de Kayky Brito, que nutre um certo fascínio pela viúva do irmão. “Ele está sempre de olho e tomando conta dela”, adianta o ator.

Além disso, Suzana, de Carolina Dieckmann, também passa por apuros na comemoração. Galvão, personagem de Bruno Garcia, tenta convencê-la a terminar o namoro com Xande, de Dudu Azevedo, irmão dele, e oferece dinheiro à moça. “Existe uma culpa em cima dessa relação, porque o Xande foi atropelado salvando a vida da Suzana e o acidente deixou seqüelas”, explica Dudu, que grava com uma muleta. Alma, personagem de Giovanna Antonelli e a terceira irmã da história, não aparece na festa.

As gravações, pelo que se nota, seguem em ritmo bom. E Dennis Carvalho pretende aproveitar esse embalo para estrear, em 15 de setembro, com uma boa frente. “Pelo que estamos produzindo, acho que vamos conseguir finalizar 18 capítulos antes do primeiro ir ao ar”, supõe. E, sempre com confiança na fala, o diretor mostra que não tem medo das dificuldades que a faixa das 19 horas enfrenta atualmente na emissora. “Quando faço novela, quero que o público goste. Trabalho pensando no melhor resultado, independentemente se é para 18, 19 ou 21 horas”, valoriza.

Três irmãs – Estréia em 15 de setembro, às 19h, na Globo.

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