O Tomorrowland está garantido no Brasil por mais cinco anos consecutivos. A informação foi confirmada pela organização do evento na tarde de quarta-feira, 29, quando a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo visitou as obras finais do festival, que será realizado no Parque Maeda, em Itu, entre esta sexta-feira, 1.º e domingo, 3.
Com mais de 180 mil ingressos vendidos em menos de 3 horas, a primeira edição do Tomorrowland Brasil aposta em uma estrutura de primeiro mundo para surpreender a multidão de fãs de música eletrônica. O espaço de 1 milhão e 200 mil metros quadrados terá mais de 150 atrações em 7 palcos diferentes. Os destaques são os DJs Hardwell (Holanda), Afrojack (Holanda), Steve Aoki (Estados Unidos), Jamie Jones (Reino Unido), Laidback Luke (Filipinas), W&W (Holanda), Oliver Heldens (Holanda) e David Guetta (França).
Criado pelos irmãos belgas Manu e Michiel Beers, o Tomorrowland teve sua primeira edição em 2005, na pequena cidade de Boom, na Bélgica. Hoje, o evento conta com alguns dos maiores nomes da música eletrônica da atualidade e recebe cerca de 180 mil pessoas anualmente. Segundo a gerente de Comunicação do Tomorrowland, Debby Wilmsen, o objetivo do evento é proporcionar uma experiência diferente para os fãs. “Nossa proposta vai muito além da música eletrônica. O festival conta com um trabalho de cenografia minucioso e detalhista. A experiência de um evento desse porte é única. Temos um line up muito bom, mas não é só isso. Queremos que as pessoas venham a Itu e conheçam um pouco da cultura belga”, afirma ainda.
Além de importantes nomes da música eletrônica, o Tomorrowland oferece várias opções de acomodação dentro do Parque Maeda. A chamada Dreamville, cidade fictícia onde fãs do mundo todo acampam em barracas ou ficam em chalés, vai receber ao todo 20 mil pessoas nos próximos 3 dias.
No local, há também tem padarias, lojas, restaurantes e até salões de beleza. Internacionalmente conhecido, o Tomorrowland atraiu grupos de estrangeiros ao Parque Maeda. Quase 30% dos ingressos vendidos foram para fãs do exterior. Eles vieram de mais de 50 países diferentes, tais como Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Bélgica, França, Turquia e Portugal.
Novidades
A infraestrutura importada da Bélgica é o grande trunfo da organização para atrair mais público nas próximas edições brasileiras. O festival contará com uma sala especial de vigilância para garantir a segurança no local e câmeras vão acompanhar a movimentação do público dentro do Parque Maeda durante 24 horas. Uma equipe especial também fará o monitoramento das pessoas nas redes sociais para identificar possíveis problemas de roubo, furto, drogas e violência sexual. “Pretendemos garantir a integridade de quem vai ao evento. Trata-se do mesmo sistema de segurança da Bélgica. Deu muito certo por lá. Espero que isso se repita em São Paulo”, diz Maurício Soares, diretor de Marketing do Tomorrowland Brasil.
Uma equipe de meteorologistas também vai trabalhar em tempo real para informar ao público sobre a situação do tempo. Tudo será transmitido pelos vários telões espalhados pelo espaço.
A exemplo do Lollapalooza, o Tomorrowland também vai adotar uma moeda local. O chamado Token poderá ser comprado nos caixas do Parque Maeda e, posteriormente, trocado nos guichês por alimentos e bebidas.
Cada Token equivale a R$ 5,55. Uma cerveja de 400 ml vai custar 2 Tokens (R$ 11,10). Segundo o diretor de Marketing do Tomorrowland Brasil, Maurício Soares, a ideia para as próximas edições do festival é que os valores possam ser comprados previamente e armazenados na própria pulseira. “Vai funcionar como uma espécie de crédito. Na Bélgica, por exemplo, fazemos desta forma. Pretendemos implantar esta ação em 2016 ou 2017, quem sabe. Tem tudo para dar certo”, garante.
Com todos os ingressos esgotados, mais de 180 mil pessoas são esperadas para os três dias de festival no Parque Maeda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.