Tom Cruise volta aos cinemas na ficção ‘Oblivion’

Mr. Cruise não dá entrevistas e fala somente com TVs e internet no tapete vermelho. Foi assim na pré-estreia carioca de “Oblivion”, a nova ficção científica de Joseph Kozinsky, diretor de “Tron – O Legado”. “Oblivion” estreia nesta sexta-feira. O visual impressiona, mas a história parece síntese de 300 fantasias sobre luta e resistência na Terra do futuro. Tom, no tapete vermelho, não se cansou de dar a mesma entrevista, repetida ‘n’ vezes. Suas companheiras de elenco deram entrevistas, e foram individuais.

A ex-bondgirl Olga Kurylenko e Andrea Riseborough têm, cada uma, quatro ou cinco filmes para estrear. Andrea deu a entrevista numa quinta e voou do Rio para Nova York na sexta. Mal teve tempo de se recuperar do jet leg e, na segunda, começou a filmar o novo Alejandro González-Iñárritu. “Este é seu ano”, observa a reportagem. Ela brinca – “Meu agente me diz a mesma coisa, mas já faz uns três ou quatro anos”.

Na Terra futurista de “Oblivion”, Cruise e Andrea formam casal que controla uma extensão territorial assolada por ataques – de quem? A Terra conseguiu expulsar os ETs, ou assim parece. Quem são esses grupos armados de sabotadores? Cruise enfrenta situações de perigo. Andrea permanece na casa. “Sou a mulher na caixa”, define. “Como se baseou na sua graphic novel, Joe (o diretor Kozinsky) tinha ideias precisas sobre as personagens e as situações. E ele é um gênio quando se trata de visual”, acrescenta. Andrea interpretou Wallis Simpson em “W/E”, de Madonna, sobre o romance que levou o rei Edward VIII a abdicar.

Olga lembrou-se de seu encontro anterior com a reportagem, quando filmava, no Chile, “007 – Quantum of Solace”. “Filmar no deserto do Atacama virou uma das experiências inesquecíveis de minha vida. Aquele céu, com todas aquelas estrelas e galáxias, deixa na gente a experiência de um outro mundo.” Ela começou como modelo, na Ucrânia. Não sabe quem é o ucraniano Sergei Loznitsa, de “Na Neblina”, mas promete se informar sobre o maior cineasta russo da atualidade. “Entenda, não é falta de interesse pelo cinema do país, mas a situação por lá é muito confusa.”

Adorou a experiência, quase mística, de filmar com Terrence Malick, “Amor Pleno”. “Ele transforma o menor gesto em algo imenso”, define. Sobre a personagem de “Oblivion”, diz – “Ela se liga ao mistério do filme, à outra vida de Tom (Cruise). Nada é o que parece ser”. Está feliz com a carreira. “Fui modelo para ajudar a família, mas sempre quis ser atriz. Os papéis continuam vindo, e cada vez exigem mais. Sinto que estou crescendo.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OBLIVION

Título original: Oblivion. Direção: Joseph Kosinski. Gênero: Ficção científica (EUA/2013, 124 min). Classificação: 12 anos.

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