Poucas pessoas se lembram dele. Tob era um dos integrantes do grupo infantil Balão Mágico, que fez sucesso entre 1983 e 1986, mas, ao contrário de Simony, não seguiu a carreira musical. Hoje, aos 38 anos, Vimerson Cavanilas tenta consolidar a carreira no teatro, com a peça “A Linha”, escrita por Fernando Bonassi, também autor do seriado policial “Força-Tarefa”, da Globo. Mas não tem sido fácil. O hoje desconhecido Tob diz que, desde que teve de deixar o Balão, aos 14 anos, foi esquecido pela gravadora. “Ter sido do Balão não é sinônimo de portas abertas.”

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Até o final do mês em cartaz com a história de dois homens que são confinados em um porão por tempo indeterminado, o ator também ganha a vida com publicidade – em breve estará em um comercial das tintas – e curtas-metragens, que produz com estudantes de cinema da Faap.

A carreira de músico ficou no passado. Ele lembra que saiu do Balão por causa da mudança de voz, na adolescência, em 1985. “Minha voz estava grossa, não fazia mesmo sentido cantar para criança. Mas achei que viria coisa melhor. Dava para aproveitar a voz, mas não fui mais procurado pela gravadora”, conta.

Tob então cursou faculdade de Rádio e TV como forma de se reaproximar da mídia. “Consegui um estágio na Band. Mas eu ficava meio perdido. Olhava tudo aquilo e queria mesmo estar em frente às câmeras.”

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De novo, Tob ficou sem propostas, mas se encontrou no teatro. Com as peças “Antígona” e “O Canto do Gregório”, de Antunes Filho, se apresentou no exterior e trabalhou em produtoras independentes. “Eu tive e quis me desvincular do Balão Mágico. Queria construir uma nova carreira.” As informações são do Jornal da Tarde.

A Linha. Teatro Bibi Ferreira: Av. Brigadeiro Luis Antônio, 931, Bela Vista. Sextas e sábados, às 23h59. Entrada: R$ 40. Tel. (011) 3105-3129.

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