A cantora islandesa Björk acertou ontem sua participação no TIM Festival 2007. Assim, seu nome alinha-se aos das bandas Arctic Monkeys, The Killers e Juliette & The Licks como as atrações internacionais já confirmadas para a edição deste ano. As datas e os respectivos locais das apresentações serão divulgados em breve, quando a TIM e a dueto, produtora do evento, anunciarem em conjunto o novo formato do festival, que mais uma vez acontecerá em quatro cidades Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Vitória -, entre os dias 25 e 31 de outubro próximo. Desde a sua primeira edição, em 2003, o TIM Festival já reuniu um total de 136 atrações, sendo 44 nacionais e 102 estrangeiras, de 17 países diferentes. Björk vem acrescentar a Islândia a esta longa lista.
Nascida em novembro de 1965 na cidade de Reikjavik, capital do país (e também a capital mais setentrional do globo terrestre), Björk Guðmundsdóttir foi a primeira artista pop islandesa a vencer as barreiras geladas de sua terra natal e alcançar projeção internacional. Isso aconteceu a partir de 1986, com a banda The Sugarcubes, na qual ela depurava a mistura de rock, punk e jazz praticada em bandas anteriores e consolidava o estilo vocal que viria a ser sua marca registrada.
Com o fim do Sugarcubes, em 1992, Björk muda-se para Londres e se lança em uma bem-sucedida carreira solo marcada pela experimentação. Cantora, compositora e atriz ocasional (seu desempenho no filme Dançando no escuro, de Lars von Trier, no qual também assinou a trilha sonora, lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes em 2001), ela liqüidifica influências que vão do pop ao folk, do eletrônico ao clássico, do jazz ao rock alternativo. O resultado de suas criações a transformou em uma das mais instigantes artistas do pop atual. Há nove anos sem se apresentar no Brasil, Björk mostrará no TIM Festival as músicas inéditas de seu sexto disco solo, Volta – cujo nome batiza a turnê iniciada em abril passado, além de outras de trabalhos anteriores.