Festival bienal em São Paulo e no Rio de Janeiro (um ano numa cidade, outro na outra), o Tim Festival começa às 21h, no Jockey Club paulistano, com a expectativa de reunir 34 mil pessoas. É, de longe, o maior e mais importante evento de música internacional do País, alternando estrelas do pop rock mundial com jazz tradicional e grupos experimentais.

Este ano, são 32 atrações, algumas delas no auge da consagração, caso da cantora inglesa PJ Harvey e do grupo também inglês The Libertines. Por outro lado, o festival também se dedica a montar shows inéditos de nomes que poderíamos nomear como “núcleo histórico” da música (como a Bienal de Artes fazia salas de Van Gogh e Picasso, tiro certo de público).

A mostra tem como principal atração o veterano cantor, compositor e multiinstrumentista Brian Wilson, de 62 anos, criador da surf music, lendário líder dos Beach Boys, rival dos Beatles em sua fase áurea. Wilson chega com dez músicos a bordo do disco Smile, cujo show estreou há algumas semanas no Carnegie Hall, em Nova York.

Haverá uma diferença entre o show de Nova York e o que Wilson fará no Tim: não vêm ao Brasil os oito músicos do Stockholm Strings ?N? Horns, que o acompanham em cena. Ele estará só com sua banda.

Outro representante do “núcleo histórico” é o grupo alemão Kraftwerk, surgido em Düsseldorf no fim dos anos 60, que retorna depois da aclamação que recebeu aqui em 1998. O grupo chega a bordo de um novo show, “Tour de France”, que tematiza aspectos visuais e sonoros da famosa corrida de bicicletas que toma o continente europeu no verão (eles fizeram o primeiro disco “Tour de France” em 1983, mas reeditaram com material novo no ano passado). O Kraftwerk é reconhecido como o inventor da música eletrônica.

Mais informações no site

www.timfestival.com.br
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