Três semanas após a estreia da quinta temporada do Ídolos, da Record, e sete anos depois do último Fama, a Globo retoma o formato “show de calouros” – que segue firme e forte no Programa Raul Gil, do SBT- com o The Voice Brasil.
“Pesquiso formatos o tempo todo. O “The Voice” foi um sucesso no (canal norte-americano) NBC, e isso chamou a minha atenção”, conta o diretor de núcleo J.B. Oliveira, o Boninho. Segundo ele, a premissa do novo programa, que estreia domingo (23), difere da que orienta outros concursos musicais.
“O “Fama’ tentava criar um artista; o ‘The Voice’ simplesmente dá luz a um artista pronto. Uma ajuda chique e fundamental.”
Regras
Na atração, quatro jurados vão escolher os candidatos ouvindo apenas suas vozes. Os selecionados serão divididos em quatro times, receberão treinamento e depois competirão pelo voto do telespectador.
O jornalista esportivo Tiago Leifert vai comandar semanalmente o programa. “Ele tem uma pegada jovem, trafega bem nas mídias sociais””, destaca Boninho. Caberá à atriz Danielle Suzuki mostrar flashes diários e bastidores do reality.
No grupo de jurados aparecem os músicos Carlinhos Brown, Daniel, Claudia Leitte e Lulu Santos. “Fizemos uma escolha eclética, com gente acostumada ao sucesso. Juntos, eles já venderam mais de 25 milhões de discos.”
Contrato certo
Sobre o sucesso comercial do vencedor fora do programa, calcanhar de aquiles de todo reality musical, Boninho afirma que essa parte já não é responsabilidade da Globo. “Isso cabe à Universal, dona do contrato dos artistas.” Além de um contrato para gravar um álbum, o campeão do The Voice também levará R$ 500 mil.